Amar e proteger os animais dá-me um imenso prazer, porém... também me causa transtornos, porque, às vezes, deparo com ninhadas abandonadas em minha porta...

Olhei com certo pasmo e, supondo que se tratasse de um ratinho, um hamster ou algo do gênero, protestei:
- Ai!... Eu não sei cuidar desse tipo de bicho, não...
- Mas é um gatinho! - disse uma das meninas.
- Um gatinho?! - exclamei, com espanto. E aproximei-me, tomando o bichinho nas mãos. - Puxa, mas deve ter acabado de nascer!
De fato!!
Desta forma, a Chiquinha entrou em nossas vidas: pequenina, frágil, recém-nascida e recém-jogada no lixo por alguma alma impiedosa.
Os tempos que se seguiram foram de alegrias, tristezas e, principalmente, de grande experiência.
Em casa, fazíamos rodízio para que os cuidadores pudessem ter algumas horas de sono.
Aos poucos, fomos percebendo que ela era da raça siamesa.
Ao completar vinte dias, porém, a Chiquinha correu um grande risco.
Tavez pela mudança do leite que lhe ministrávamos, ela enfraqueceu e quase morreu. Foi salva graças à presteza de um dos cuidadores e do veterinário que a socorreram em tempo.
Ela voltou a ficar saudável, mas, conforme crescia, a Chiquinha foi adquirindo uma aparência engraçada, tornado-se uma figurinha meio estranha.
Mas, dia-a-dia, as características de siamesa se acentuavam e logo ela foi se transformando numa BELA GATA!!!
E olhem o que ela mais adora fazer... não dá sossego!!!
CHIQUINHA, NÓS TE AMAMOS!!!!
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