Nascimento de leões brancos raros, no sul da África

Três filhotes raros de leão branco nasceram perto do parque nacional Kruger, na África do Sul.
Os nascimentos de leões brancos na natureza diminuíram consideravelmente nos últimos 16 anos, e teme-se que a espécie seja extinta.

O leão branco constitui uma rara mutação de cor do leão-sul-africano (Panthera leo krugeri), devida a uma particularidade genética chamada leucismo. Não constitui uma subespécie. Distingue-se dos outros apenas pela sua pelagem muito clara, quase branca, causada por anomalias em seus genes. Os seus olhos são dourados ou azuis.

Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de camuflagem na caça às suas presas.

Dois leões brancos em um Zoo da França.
Dois leões brancos em um Zoo da França.

Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos e por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, estando provavelmente extintos na natureza.

Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol.

Os povos da África do Sul tinham crenças religiosas relacionadas ao leão branco. Ele era relacionado à prosperidade e à abundância e sua presença era uma espécie de dádiva divina. Também eram muito venerados pelos povos locais, que acreditavam que sua cor branca era um sinal da benevolência que deveria existir dentro de todos os seres vivos.

De acordo com o folclore africano, leões brancos mágicos nascem a cada cem anos para dar alegria àqueles que os vêem.
origem:wikipédia

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